Como usar gatilhos mentais na advocacia
A aplicação de gatilhos mentais na advocacia é mais uma estratégia que você precisa aprender se quiser melhorar o seu negócio.
Descritivo e texto legal
Lâmpada no formato de um cérebro.
Informação da autorização de imagem Royalty "Free": Autorização de modelo arquivada com a Freepik®, Inc.
Conteúdo produzido pelo portal de notícias jurídicas FláLopes News®, proibido a reprodução sem o consentimento do titular da marca.
Como usar gatilhos mentais na advocacia
O uso dos gatilhos mentais na advocacia pode ajudar os advogados a captar mais clientes e, com isso, fechar mais contratos.
Os gatilhos mentais costumam ser utilizados em outras áreas, principalmente no marketing, mas nada impede que eles sejam empregados no Direito, através do marketing jurídico.
Nessa matéria você vai entender melhor o que são e como utilizar os gatilhos mentais na advocacia.
Sumário
2 Como usar gatilhos mentais na advocacia
Tempo estimado de leitura: 12 minutos
O que são gatilhos mentais?
Os gatilhos mentais são técnicas de persuasão usadas para influenciar as pessoas a tomarem decisões, seja para comprar algo ou contratar um serviço. Ou seja, eles servem para ajudar a conquistar clientes.
Sendo assim, eles podem ser utilizados para despertar certos sentidos nas pessoas e direcioná-las para uma ação específica. Nesse caso, são os gatilhos externos.
Um botão de “clique aqui” ou “saiba mais” em um site ou newsletter, por exemplo, é uma maneira de direcionamento.
Por outro lado, os gatilhos internos estão mais ligados com nossas emoções ou memórias. Por exemplo, pessoas que têm medo de perder oportunidades podem ser influenciadas a tomar alguma decisão quando existe esse risco da perda.
Como usar gatilhos mentais na advocacia
Agora que você já entendeu o que são eles, vamos descobrir como aplicar os gatilhos mentais na advocacia.
Primeiramente, é preciso diferenciar persuasão e manipulação. Os gatilhos mentais servem na parte do convencimento, para indicar para um cliente que sua situação pode melhorar caso ele adquira um produto ou serviço. Isso está muito ligado à venda.
Por isso, falamos anteriormente que eles são bastante utilizados no marketing.
Os advogados podem usar gatilhos mentais para captar mais clientes, para resolver seus problemas, melhorar a comunicação e as habilidades de vendas, entre outros.
Os principais canais para aplicar gatilhos mentais na advocacia são: e-mail marketing, newsletter, landing pages, conteúdos em blog ou em mídias sociais.
Tipos de gatilhos mentais
Para aplicar os gatilhos mentais na advocacia, você precisa conhecer quais tipos existem e como usá-los. Então vamos ver alguns tipos a seguir.
Reciprocidade
Esse gatilho está relacionado com o princípio de oferecer algo em troca de outra coisa.
Por exemplo, em seu site você pode oferecer um e-book ou vídeo que vai ajudar o cliente a resolver determinado problema. Para ter acesso ao conteúdo, em troca, a pessoa deixa seu contato permitindo o envio de newsletters.
Dessa forma, é possível criar um relacionamento com um cliente ou parceiro em potencial.
Autoridade
A autoridade como gatilho mental na advocacia pode ser usada para demonstrar seu grau de capacitação e conhecimento.
Ele pode ser usado tanto nas redes sociais, através da criação de conteúdos educativos e os cursos que você faz na sua área de atuação, quanto em um blog, com conteúdo informativo.
Com isso, as pessoas vão saber que você entende do assunto que está falando e quando precisarem de algum serviço na sua área, elas terão mais chance de procurar por você.
Escassez
Esse gatilho mental, como o próprio nome já diz, está relacionado com a sensação de perda e é um dos mais utilizados no e-commerce.
Afinal, quem nunca viu uma propaganda anunciando “últimas unidades do produto x” ou “vagas limitadas para curso y”?
Uma forma de aplicar esse gatilho mental na advocacia pode ser justamente como o exemplo acima das vagas limitadas. Você pode ofertar um curso, seminário, palestra etc., e informar a quantidade de vagas disponíveis.
Urgência
Parecido com o gatilho anterior, esse também remete à sensação de perda.
Mas diferente do gatilho da escassez, o da urgência tem mais a ver com o tempo. Ou seja, com um prazo que a pessoa tem.
Como no exemplo das vagas limitadas, o gatilho da urgência levaria em conta o tempo que os interessados têm para se inscrever antes de perder o prazo.
Novidade
O gatilho da novidade tem a intenção de gerar curiosidade nas pessoas. Por isso, ele é bastante utilizado em casos de lançamentos de produtos e serviços.
Os advogados podem usar esse gatilho mental na advocacia para anunciar um site novo, uma mudança de escritório, uma palestra focada em um assunto de interesse do público, entre outros.
Prova Social
Através desse gatilho você comprova sua autoridade.
A prova social está ligada com a quantidade de pessoas que utilizam algum produto ou serviço. Imagine duas pizzarias, uma vazia e outra cheia de clientes, em qual delas você sentiria mais vontade de comer?
É mais provável que você queira ir à que tem mais pessoas, porque em nossa mente, acreditamos que o lugar, a comida e o atendimento são melhores.
Mas como usar esse gatilho mental na advocacia?
De maneira simples, você pode compartilhar os testemunhos de clientes satisfeitos com seus serviços ou de parceiros que gostaram de trabalhar com você.
Conclusão
Aliado a boas estratégias de copywriting e marketing jurídico, os gatilhos mentais na advocacia só tendem a melhorar o seu negócio, seja para advogados autônomos quanto para escritórios.
Basta criar um plano de ações e começar a implementar suas ideias.